Nos critérios de distribuição de fundos pelas autarquias locais estão sempre presentes a área, corrigida ou não por factores orográficos, e a população, aperfeiçoada porventura pelos fluxos turísticos. No entanto os limites das circunscrições territoriais e a variabilidade da densidade populacional introduzem distorções na afectação dos fundos e nem mesmo a ponderação entre área e população conduzem a distribuições compatíveis com as diversas atribuições e competências municipais.
O objectivo do artigo é propor e testar novos dois critérios de distribuição de verbas pelas autarquias locais: o potencial demográfico que atenua os efeitos dos limites das circunscrições territoriais e a área de pressão urbana, calculada com base na área e na população, que reduz o efeito da variabilidade da densidade populacional.
O teste destes dois indicadores face aos alternativos é feito com base das contas dos municípios dos Açores.
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